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quarta-feira, 18 de abril de 2012

A fase do "Por Quê"

Na humanidade selvagem, tudo que hoje é simbólico era experimentado como literal. em Marcelo, Marmelo, Martelo, Ruth Rocha retrata esse estágio de consciência na doce infância

Meus filhos, na primeira infância, adoravam me ouvir contando histórias de Ruth Rocha. A mais cotada era Marcelo, marmelo, martelo. Depois, com os meus netos, percebi neles igual entusiasmo. O livro começava com os questionamentos do garoto Marcelo. Ele queria entender o motivo de a chuva cair, o mar não derramar, e o cachorro ter quatro patas. Tal situação me remeteu à "infância" da própria humanidade, quando os homens explicavam o mundo em que habitavam.

O simbólico carrega muito mais coisas do que pode mostrar, enquanto o literal apenas descreve e não o aprofunda. Jung considerava que as transformações no desenvolvimento do indivíduo recapitulam o desenvolvimento da própria humanidade. Então, a criança, ou a infância da humanidade, tenta mostrar uma lógica "poética" aos fenômenos observados, pois é dessa forma que a psiquê funciona.

Acompanhe toda a matéria em: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/74/a-fase-do-por-que-na-humanidade-selvagem-tudo-249999-1.asp

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